terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Como as novas tecnologias influenciam o trabalho!

Um exemplo de como o trabalho colaborativo vai fazendo uso das potencialidades das novas tecnologias.

Ver aqui.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Glogster

Esperiência no Glogster | Feliz Ano Novo!

O Glogster é uma ferramenta com muitas potencialidades e bastante apelativa para utilizarmos na nossa prática letiva. Como outros recursos do género, é necessário algum tempo para explorar o mundo "glogster" e poder usufruir de todas as opções.

Partilho a minha segunda experiência com esta ferramenta porque a primeira nem me atrevo a mostrá-la!...

Podem ver o cartaz alusivo ao Novo Ano aqui. Espero que 2012 seja, ao contrário de todos os vaticínios, uma bom ano. Um ano em que consigamos construir um mundo um pouco melhor!

À descoberta da Biblioteca Escolar

À descoberta da Biblioteca Escolar

À descoberta da Biblioteca Escolar

No início de cada ano letivo, os alunos do 7.º Ano são convidados a participar numa atividade de descoberta da biblioteca escolar. Depois de uma breve apresentação sobre os espaços e serviços, os alunos envolvem-se num divertido bibliopaper que lhes permite explorar melhor a biblioteca.

A apresentação em Slideshare pode ser visualizada aqui.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

A menina que odiava livros

Grande confusão! Grande alegria!

A menina que odiava livros descobriu os prazeres da leitura! 

O meu primeiro Saramago.

Depois de muitas tentativas e alguma resistência, dei início à minha primeira experiência de leitura de José Saramago. Pelas primeiras impressões, dá-me ideia que muitas mais experiências se seguirão!

Biblioteca a precisar de intervenção urgente! Ou talvez não...


Corredores estreitos. Livros, livros, livros. Estante após estante. Mais livros, livros, livros. Ao fundo, uma janela, máximo 90 cm x 90 cm. A biblioteca pertence a uma escola de um país da UE e contraria todas as orientações do programa RBE a que nós estamos já habituados. O espaço,  pequeno, fechado e com pouca luz. Quase asfixiante. Contudo, serve uma escola secundária de topo, que forma alunos vencedores de prémios a nível nacional e internacional. Apesar do espaço modesto e exíguo, a Bibliotecária coloca-nos, orgulhosamente, à vontade para uma visita por entre as estantes. Livros muito usados, lidos e relidos vezes sem conta, vencidos pelo tempo e gastos pelas mãos de muitos que, certamente, os utilizaram para construir o seu conhecimento.
Apesar disso, que encanto a biblioteca transmite!... Que sentido de respeito, de responsabilidade e de orgulho!... Que peso cultural!...

O meu desejo é que, com espaços bem apetrechados e esteticamente apelativos, dotados de equipamentos inovadores e com tecnologia de ponta (não vi computadores ou videoprojectores na biblioteca), possamos transmitir aos nossos alunos o mesmo respeito e sentido de responsabilidade em relação à Biblioteca que eu senti existir por parte dos alunos daquela escola. 

Sandra Santos 

LIVRO II

 «Margie even wrote about it that night in her diary. On the page headed May 17, 2157, she wrote, "Today, Tommy found a real book!"
It was a very old book. Margie's grandfather once said that when he was a little boy his grandfather told him that there was a time when all stories were printed on paper.
They turned the pages, which were yellow and crinkly, and it was awfully funny to read words that stood still instead of moving the way they were supposed to--on a screen, you know. And then, when they turned back to the page before, it had the same words on it that it had had when they read it the first time.”»

Isaac Asimov, “The Fun They Had”

LIVRO I


“Sou um livro e estou vivo.

Posso, se quiserem, conduzir-vos pela mais

etérea, íntima e simples das viagens.

[…] Eu apresento-te estas páginas de papel

cobertas de pequenos caracteres que formam

a minha figura pálida.”

Bernard Werber, O Livro da Viagem

«O que procuro na literatura?»

«O que procuro na literatura? O que é que me arrasta para este combate interminável e sempre votado ao fracasso? Como é imbecil pensar-se que se escreve para se "ter nome" e as vantagens que nisso vêm. Espera-se decerto sempre fazer melhor, mas só porque sempre se falhou. Assim se sabe também que se vai falhar de novo. Não se escreve para ninguém, o problema decide-se apenas entre nós e nós. Mas há um lugar inatingível e cada nova tentativa é uma tentativa para o alcançar.
O desejo que nos anima é o de fixar, segurar pela palavra o que entrevemos e se nos furta. Julgamos às vezes que o atingimos, mas logo se sabe que não. Miragem perene de uma presença luminosa, de um absoluto de estarmos inundados dessa evidência, encantamento que nos deslumbra no instante e nesse instante se dissolve.
O que me arrasta nesta luta sem fim é o aceno de uma plenitude de ser, a integração perfeita do que sou no milagre que me entreluz, a transfiguração de mim e do mundo no que fulgura e vai morrer.»

Vergílio Ferreira, "Conta-Corrente 3"

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dois dedos de conversa, três de leitura

O nome do blogue remete para elementos que se revestem de uma importância vital na minha vida. O meu imaginário infantil está preenchido com imagens de livros e muitas leituras. Não só imagens dos livros que me eram oferecidos como dos que enchem as estantes em casa dos meus pais (e que a minha Mãe leu. Todos!)
A
conversa, daquela boa, que faz pensar, que nos faz crescer e ser críticos; daquela que nos faz ser felizes com os amigos, nos faz esquecer ou solucionar problemas. Daquela que resulta da leitura de um livro.
Uma (boa) conversa pode levar à leitura de um (bom) livro. Da leitura de um livro inicia-se uma boa conversa ou uma boa viagem.

E a seguir descobrem-se tantas coisas!



Henri Matisse, Woman Reading, 1894